A TVI celebra esta noite 10 anos de ficção nacional sob sua chancela com uma gala. Durante o espectáculo, o público votará na melhor novela. Mas, afinal, após este tempo volvido, o que mudou no mercado audiovisual? Depois da votação que tem decorrido para escolher a melhor novela da TVI, gerida há uma década por José Eduardo Moniz, na gala desta noite, cuja apresentação está a cargo de Manuel Luís Goucha e Júlia Pinheiro, serão anunciadas cinco vencedoras. Durante a transmissão de três horas em directo, haverá novo escrutínio telefónico, do qual dependerá a eleição da que mais marcou os portugueses. Em jeito de homenagem, prestar-se-á um tributo a todos os intervenientes através de imagens, recordações e apontamentos musicais. A aposta da estação de Queluz em produção lusa veio destronar a hegemonia dos produtos brasileiros. À medida que a TVI conseguia impor as ficções no top da tabela dos programas, o mercado crescia, potenciando a abertura de novas oportunidades. Depois de aprendizagens acumuladas, a produção terá ganho qualidade. Pelo menos, esta é a opinião de alguns profissionais do meio. De acordo com Patrícia Vasconcelos, responsável por "castings" de actores, nestes 10 anos "tudo mudou". Em seu entender, "quanto mais trabalho houver, mais os actores se profissionalizam e têm possibilidade de escolha". Todavia, Patrícia nota uma maior afluência de pessoas "a quererem simplesmente aparecer", o que não é necessariamente pernicioso, pois "ajuda a seleccionar". Para um actor melhorar, "tem de praticar muito" e a tendência inaugurada pela TVI colmatou uma falha. Para André Cerqueira, realizador da série "Equador", baseada na obra de Miguel Sousa Tavares, "preencher quatro horários na TVI com novelas portuguesas equivale a um diferencial que se traduz em cerca de 1000 pessoas a trabalhar", na NBP, produtora do grupo da TVI. Por outro lado, há que "apostar nos nossos autores, senão exercitarmos a nossa escrita nunca seremos bons". O realizador diz que, "o nosso mercado está cada vez mais apto a olhar 'Olhos nos olhos' (nome da próxima novela) para os outros países". Além das evoluções ao nível da iluminação e cenografia, Cerqueira assinala o papel que a ficção tem tido na divulgação da música portuguesa: "Auxilia o mercado discográfico". Por sua vez, Virgílio Castelo, consultor para a ficção da SIC, que trabalhou na NBP, sublinha que "o que mudou foi a atitude face à importância da ficção", sendo que "estamos cada vez mais próximos de um panorama dito normal". Defende que a "TVI foi a impulsionadora deste feito, tem todo o mérito por não ter desistido. Pôs-se a caminho sem interrupções". Na opinião do actor José Wallenstein, agora "as pessoas aceitam a sua realidade na sua língua, o que estranhavam há um tempo atrás". Por outro lado, defende que "as estações deviam inflectir as suas estratégias e investir em outro tipo de modelos", como sejam as séries. Wallenstein aponta também problemas aos guiões. "Podiam contar-se melhores histórias". Já São José Ribeiro, directora-adjunta de Programas da RTP, considera que o grande marco, não reside nos 10 anos da ficção de Queluz mas "no aparecimento dos canais privados". Porém, refere que "o grande selo desta década é a máquina de continuidade" que gera "equipas treinadas e consequente reconhecimento do público. FONTE: JN
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